Eu não fiquei para o encerramento. Só vi a mesa com David Byrne e Eduardo Vasconcellos. Não foi uma mesa literária. Apesar do livro de David Byrne ser interessante, ele não falou sobre o livro, mas sobre transporte e vias urbanas, e bicicletas.
O tema me interessa e, bem, eu queria sim ver o David Byrne, mesmo que fosse sem cantar! Mas a mesa foi muito interessante, de verdade. Ambos trouxeram visões importantes (e assustadoras) sobre o futuro de nossos agrupamentos urbanos.
Só saber que o pior trânsito de SP é gerado quando apenas 15% da frota está nas ruas. Isso mesmo, o recorde de trânsito no final da tarde não é porque todo mundo saiu de carro...
De qualquer forma, tem um gostinho de final...
Se tudo correr bem, FLIP 2012, estarei lá.
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12 julho, 2011
11 julho, 2011
Sábado de Sol e a Tenda dos Autores
O dia amanheceu ensolarado. E eu, tinha uma maratona de mesas para participar na FLIP, ou seja, passaria 80% do dia, dentro das tendas, sem ver o sol lá fora.
Não me incomodei. Os temas e autores do dia todo me interessavam, e só tenho essa oportunidade uma vez por ano.
Minhas impressões? Valeu a pena não ver o sábado de sol.
Começamos com John Freeman e Enrique Krauze editores das revistas Granta e Letras Libres, respectivamente. A mesa seguinte foi com Joe Sacco (atenção, sem gorrinho, irreconhecível!) e o jornalismo em quadrinhos. No meio da tarde, Marcelo Ferroni, Edney Silvestre e Teixeira Coelho falando sobre seus lançamentos de ficção com temas de "reconstrução".
João Ubaldo Ribeiro foi o ponto alto do dia. A oportunidade de poder ouvir um ícone da nossa literatura, é sempre imperdível.
A última, com James Ellroy, foi menos do que eu esperava. Claro que com todo respeito pela obra e genialidade dele (ou até por isso), achei que ele faz um personagem excêntrico demais, de forma que soou até construído, e não autêntico. Talvez ele seja assim...
Frases do dia:
Age of to much information
Todas as nossas ações são políticas.
As contradições da memória das pessoas sobre eventos em suas próprias vidas fazem parte da História
Todo relato (ficção, história ou jornalismo) são a visão de quem esta escrevendo, uma versão do fato.
Todo o drama na vida tem início no encontro de um homem com uma mulher.
E foi-se o sábado....
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Não me incomodei. Os temas e autores do dia todo me interessavam, e só tenho essa oportunidade uma vez por ano.
Minhas impressões? Valeu a pena não ver o sábado de sol.
Começamos com John Freeman e Enrique Krauze editores das revistas Granta e Letras Libres, respectivamente. A mesa seguinte foi com Joe Sacco (atenção, sem gorrinho, irreconhecível!) e o jornalismo em quadrinhos. No meio da tarde, Marcelo Ferroni, Edney Silvestre e Teixeira Coelho falando sobre seus lançamentos de ficção com temas de "reconstrução".
João Ubaldo Ribeiro foi o ponto alto do dia. A oportunidade de poder ouvir um ícone da nossa literatura, é sempre imperdível.
A última, com James Ellroy, foi menos do que eu esperava. Claro que com todo respeito pela obra e genialidade dele (ou até por isso), achei que ele faz um personagem excêntrico demais, de forma que soou até construído, e não autêntico. Talvez ele seja assim...
Frases do dia:
Age of to much information
Todas as nossas ações são políticas.
As contradições da memória das pessoas sobre eventos em suas próprias vidas fazem parte da História
Todo relato (ficção, história ou jornalismo) são a visão de quem esta escrevendo, uma versão do fato.
Todo o drama na vida tem início no encontro de um homem com uma mulher.
E foi-se o sábado....
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10 julho, 2011
Terceiro dia e o início das saudades
Eu tenho um talento inato, o de sofrer por antecipação.
Tive um dia tão completo e na felicidade encontro a semente da tristeza de que mais um dia se foi, e outra FLIP, só no ano que vem..
Tive um dia tão completo e na felicidade encontro a semente da tristeza de que mais um dia se foi, e outra FLIP, só no ano que vem..
Curtas FLIP
O Amor é Universal, e tanto quanto a antropofagia, nos une.
Para o romancista, o importante é o sentimento, não o fato.
A melhor fonte de informações históricas, para construir o romance, são cartas pessoais, não documentos históricos
Dizer que só podemos escrever sobre o que conhecemos é clichê, devemos escrever pelo assombro, sobre nossa ignorância.
O processo da escrita começa no sonho, é paixão e te toma por completo.
Os personagens têm vontade e vida próprias.
Escrever conforta, não é sofrimento.
Batizar o personagem é muito importante. Um nome errado pode destruir o personagem.
O autor está em todo e cada personagem.
Todo romance é ficção na saída e autobiográfico na chegada.
O autor procura uma intimidade única com o leitor.
O prazo é uma musa fantástica, em especial para a crônica.
A principal tarefa do autor é observar, mais do que escrever.
O livro abandona o autor quando pronto. A solidão do livro terminado é outra musa eficiente.
Minha visão do quanto ouvi na sexta feira, 08 de julho, de Ignácio de Loyola Brandão, Contardo Calligaris, Michael Sledge, Andrés Neuman e valter hugo mãe.
Meu mais profundo agradecimento a eles por com compartilharem seu processo de criação.
Para o romancista, o importante é o sentimento, não o fato.
A melhor fonte de informações históricas, para construir o romance, são cartas pessoais, não documentos históricos
Dizer que só podemos escrever sobre o que conhecemos é clichê, devemos escrever pelo assombro, sobre nossa ignorância.
O processo da escrita começa no sonho, é paixão e te toma por completo.
Os personagens têm vontade e vida próprias.
Escrever conforta, não é sofrimento.
Batizar o personagem é muito importante. Um nome errado pode destruir o personagem.
O autor está em todo e cada personagem.
Todo romance é ficção na saída e autobiográfico na chegada.
O autor procura uma intimidade única com o leitor.
O prazo é uma musa fantástica, em especial para a crônica.
A principal tarefa do autor é observar, mais do que escrever.
O livro abandona o autor quando pronto. A solidão do livro terminado é outra musa eficiente.
Minha visão do quanto ouvi na sexta feira, 08 de julho, de Ignácio de Loyola Brandão, Contardo Calligaris, Michael Sledge, Andrés Neuman e valter hugo mãe.
Meu mais profundo agradecimento a eles por com compartilharem seu processo de criação.
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